segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Transtornos da alimentação na infância e adolescência

Cada vez mais os meios de comunicação trazem à cena a discussão sobre os transtornos da alimentação, suas causas e conseqüências. Porém, a forma como o tema vem sendo abordado por jornais, revistas e pela TV tem resultado na banalização de um assunto que precisa ser tratado com mais cuidado.

O foco desta discussão anteriormente dirigido para os adultos, hoje está orientado também para crianças e adolescentes, pois, pesquisas recentes identificam um sensível aumento de crianças e adolescentes com problemas de excesso de peso.
Embora a obesidade seja o transtorno alimentar mais evidente e conhecido, nos dias de hoje já nos acostumamos às notícias de mortes causadas pelo avanço da bulimia e anorexia, fatos até então pouco conhecidos e divulgados, o que mostra o quanto esse assunto é sério.

Na Baixada Santista, aproximadamente 60% das crianças e adolescentes apresentam um peso acima do limite considerado satisfatório para sua faixa etária, o que poderá resultar em adultos com sérios problemas de saúde.

Muito mais do que relacionados a uma alimentação inadequada e a falta ou excesso de atividades físicas, os distúrbios alimentares são resultantes de fatores emocionais e podem ser a expressão de conflitos psíquicos inconscientes. Por isso, devem ser entendidos e tratados individualmente, caso a caso, e não por meio de uma abordagem unificada e padronizada.

É importante que o paciente seja acompanhado por profissionais da área de saúde, médicos, nutricionistas e professores de educação física e que, por meio de um processo de psicanálise, busque identificar e tratar a origem do problema.

Maria Cristina Dalia
Psicanalista – Psicóloga CRP 06/44798-7
Rua Euclides da Cunha, 248 – Santos – Fone: (13) 3321-9651
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e-mail: mcdalia@argusplat.com.br
(Foto: www.senado.gov.br/jornal77/nutricao_infantil)

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