terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Pe Walfran: A Pompéia é um bairro católico

Padre Walfran, 37 anos, está na Pompéia há dois anos e três meses, onde atua como vigário sacerdotal. Para ele, trata-se de um bairro eminentemente católico. Responsável pelo Sacramento do Batismo nesta Paróquia, celebra missas no quarto domingo de cada mês. Acompanha o trabalho da SMBP e acha importante o envolvimento das pessoas, num ambiente em que cada um se sinta responsável pelas questões do bairro. Confira os principais trechos da entrevista concedida ao Pompéia em Ação.

Desde quando o senhor atua na comunidade da Pompéia?
Sou de Sergipe e em 1975, com cinco anos, vim para São Vicente, onde fui criado. A última paróquia em que atuei como padre foi a de Nossa Senhora Auxiliadora, na área continental de São Vicente, local que conheço bastante. Vim para cá e estou fazendo esta experiência no bairro da Pompéia. É um bairro bom e tranqüilo. Fala-se da questão da carência zero, mas é bom observar que de vez em quando tem algumas carências, mas é bom, é tranqüilo. Outra questão legal é que percebo que é um bairro católico. É muita gente que participa das missas. Tem cinco missas no domingo, vem bastante gente, é uma comunidade que sinto que é católica e andando por ai o pessoal vai cumprimentando. O pessoal é muito ligado.De fato, fico muito mais na São Paulo Apóstolo (José Menino), e aqui há um revezamento. Vamos seguindo o calendário. Fixo, na Pompéia, eu estou no quarto domingo do mês, na missa das 7h30 e do meio dia. No quinto domingo muda tudo e é overdose de Pompéia, 9h30, seis da tarde e 7h30 da noite. A quinta-feira de manhã e a tarde é para batismo. Eu sou o responsável pelo Sacramento do Batismo, que são celebrados depois da missa de 9h30 da manhã, do quarto domingo.

O senhor tem conhecimento sobre o trabalho da SMBP?
Eu vejo o pessoal da Sociedade batalhando pela melhoria do bairro, eu acompanho de perto. A gente está muito ligado a esta questão e tenta traduzir para a religião para causar um bem-estar e uma esperança nesta questão social também.

O senhor já conhece o nosso informativo?
Sim. Acredito que seja bom porque a população em si não se conhece e é um meio de se conhecer e fazer também com que as pessoas possam se sentir úteis nas questões do bairro. Então, todos estão lutando por uma questão única. O informativo dá uma dimensão do que é o bairro da Pompéia.

O senhor tem uma opinião sobre como a SMBP pode colaborar com a Paróquia?
Sim. Colaborando no sentido de que a Paróquia atende principalmente as famílias carentes, não só no sentido financeiro, mas no sentido psíquico, de segurança... A Sociedade, dentro da comunidade católica, pode estar ajudando em trabalhos conjuntos. A gente tem, por exemplo, um diálogo excelente com o pessoal da Polícia, até em termos de oferecimento de trabalhos conjuntos. Tem sido muito bom para a comunidade estarmos bastante juntos.

O senhor tem conhecimento sobre o abaixo-assinado pela remodelação do cruzamento defronte à Paróquia?
A meta é evitar acidentes. A gente tem visto um perigo na frente da igreja, principalmente no começo ou saída de missa, principalmente para pessoas da terceira idade. Elas correm grande risco. O veículo, às vezes, freia em cima, e é claro que isso não é bom. A gente tem que ajudar e está ai o abaixo-assinado e estamos tentando mobilizar para esta questão, procurando conhecer o que a comunidade pensa sobre este assunto.

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